Introdução: Burnout foi definido como uma síndrome de agravos psicossociais que são dimensionados em exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, que ocorrem quando o trabalhador se encontra esgotado. Objetivo: Identificar os preditores da Síndrome de Burnout (SB) nos enfermeiros da atenção básica no sudeste paraense. Metodologia: Estudo observacional, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. O público-alvo para a pesquisa foram enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde pertencentes à zona urbana da cidade de Marabá/Pará. Os dados foram coletados por aplicação de três questionários, sendo socioeconômico, a versão reduzida do Job Stress Scale (JSS) e o Maslach Burnout Inventory (MBI). Resultados e discussão: Houve prevalência do sexo feminino com 81,25% (n=26), de enfermeiros maiores de trinta anos com 78,12% (n=25) e aqueles que trabalham há quatro anos ou menos nas unidades com 62,5% (n=20). Para o JSS, houve alta demanda psicológica, representada por 78,12% (n=25) dos entrevistados e nível baixo com 21,87% (n=7); na dimensão controle, a maioria com nível alto 87,5% (n=27), seguido de nível baixo 12,5% (n=3), o apoio social representa 90,62% da população com alto nível e baixa com 3,12% (n=1). Aos resultados do MBI, na EE, houve nível alto seno 81,2% (n=26) e baixo 9,37% (n=3), Na DE, o nível médio foi o mais acentuado com 53,12% (n= 17), na RP o nível alto representa 46,87% (n=15) e baixo com 18,7% (n=6). Considerações finais: Os profissionais entrevistados não estão vivenciando burnout de modo elevado, porém, destaca-se que há respondentes que apresentaram altos valores de escores, apontando preditores para SB.