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Avaliação psicológica forense nos crimes de homicídios

O estudo teve como objectivo conhecer os métodos que o psicólogo utiliza para avaliar o homicida no contexto penitenciário, cujo interesse desta abordagem nasce dos seminários e estágio curricular da prática criminal- forense no Instituto de Ciências Penitenciárias em Luanda e posteriormente, no Estabelecimento Prisional de Calomboloca – EPC, Icolo e Bengo – Luanda. Trata-se de uma pesquisa de cariz qualitativo com enfoque exploratório, da qual, usou-se como instrumento para a colecta de dados a entrevista semiestruturada, que foi aplicada a uma amostra não probabilística, por escolha racional, a seis psicólogos do EPC do Icolo e Bengo – Luanda. Foi utilizado, para o tratamento dos dados, a técnica da análise de conteúdo, segundo Bardin (2014), tendo emergido dois domínios temáticos: “avaliação forense” e “crime de homicídio”, e as respectivas categorias e subcategorias. Os resultados da pesquisa obtidos nas entrevistas com os participantes, permitiu conhecer: 1. os métodos de avaliação forense mais usados para homicida no contexto penitenciário angolano com maior incidência o método da entrevis ta; 2. o grau de percepção de como se define o (s) método (s) para avaliação do homicída; 3. o nível de conhecimento técnico- científico que demostram, em relação aos objectivos dos métodos de avaliação forense; 4. a finalidade do diagnóstico do homicida e dos relatórios forenses; 5. a definição que se tem do homicída; 6. a relevância dos programas de avaliação psicológica no contexto penitenciário e 7. a maior dos homicidas relatam nas avaliações forense comportamentos e sentimentos criminais ambivalentes de culpa versus dolo. Os resultados do estudo sugerem a criação de um plano inclusivo de formação técnico-científica na especialidade da avaliação psicológica para crimes comuns, orientado para psicólogos.